O meu abraço ainda tem a forma do teu corpo.
Tantos dias desde que me habitas.
Muitas vezes, preciso impedir-te de sair. Pôr-me entre ti e o mundo lá fora, segurar-te pelos ombros que moldaram o meu abraço e gritar-te zangada "não!".
Lá fora há um mundo que não é teu.
Quando escrevo, tu que vives por dentro de mim, sussurras-me palavras ao ouvido.
Contigo despi-me sempre da pele.
Contigo despi-me um dia do mundo.
E agora tantas pessoas à minha volta e nenhuma és tu...
Dentro de mim transformas as horas em tempo vazio e a saudade é a mesma de sempre.
Há tantos dias que me ocupaste como a um prédio devoluto e eu seguro-te por dentro evitando um incêndio ou uma derrocada provocados pelo teu abandono.
E depois há aqueles dias em que a tua voz se mistura na minha e eu mordo o lábio para não gritar o teu nome. Eu acho injusto. Tu não.
Tu que moldaste a forma do meu abraço, não queres saber o que sinto e tapas os ouvidos como uma criança quando o tento dizer ainda que o saibas porque me corres no sangue junto das palavras que nunca teria como te esconder.
As palavras que passo agora a segurar como te segurava a ti quando tentavas escapar-te pelos poros da minha pele.
E tu, vai antes da ruína, que eu seguro só as palavras.
O mundo lá fora é demasiado teu.
terça-feira, 31 de março de 2009
Amor (es)
Há amor amigo

Amor rebelde
Amor antigo
Amor de pele
Há amor tão longe
Amor distante
Amor de olhos
Amor de amante
Há amor de inverno
Amor de verão
Amor que rouba
Como um ladrão
Há amor passageiro
Amor não amado
Amor que aparece
Amor descartado
Há amor despido
Amor ausente
Amor de corpo
E sangue bem quente
Há amor adulto
Amor pensado
Amor sem insulto
Mas nunca tocado
Há amor secreto
De cheiro intenso
Amor tão próximo
Amor de incenso
Há amor que mata
Amor que mente
Amor que nada mas nada
Te faz contente, me faz contente
Há amor tão fraco
Amor não assumido
Amor de quarto
Que faz sentido
Há amor eterno
Sem nunca talvez
Amor tão certo
Que acaba de vez
(não é da minha autoria, mas gosto muito mesmo...)

Amor rebelde
Amor antigo
Amor de pele
Há amor tão longe
Amor distante
Amor de olhos
Amor de amante
Há amor de inverno
Amor de verão
Amor que rouba
Como um ladrão
Há amor passageiro
Amor não amado
Amor que aparece
Amor descartado
Há amor despido
Amor ausente
Amor de corpo
E sangue bem quente
Há amor adulto
Amor pensado
Amor sem insulto
Mas nunca tocado
Há amor secreto
De cheiro intenso
Amor tão próximo
Amor de incenso
Há amor que mata
Amor que mente
Amor que nada mas nada
Te faz contente, me faz contente
Há amor tão fraco
Amor não assumido
Amor de quarto
Que faz sentido
Há amor eterno
Sem nunca talvez
Amor tão certo
Que acaba de vez
(não é da minha autoria, mas gosto muito mesmo...)
invade-me.
Invade-me um sentimento, uma emoção, um fingimento de um bem que não é nem o está, porque no fundo sabe que o fim o espera.É um sentimento de angústia, daqueles que me provocam falta de ar, me sufocam e me toldam a visão.E este sentimento que me invade, que me envolve, que aperta, que me rodeia e provoca tonturas, não pára de crescer; não pára de se entranhar, afundando-me numa maré salgada...Rodopio de olhos vendados, sinto o mundo a girar, a gravidade a desaparecer, a sensação de um vôo que não é mais do que uma queda, no abismo desse sentimento. Sinto que flutuo quando vejo esse abismo...será porque estou deitada no chão??
Descobri agora que isto não é um sentimento.É solidão.
Descobri agora que isto não é um sentimento.É solidão.
De volta
Pois é, voltei ao activo neste mundo ds blogues... e tudo graças ao Bruninho que, com aquela paciência imensa, me ajudou a recuperar a password esquecida! Ai esta minha memória de peixe!..
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